quarta-feira, 5 de dezembro de 2007

Razões para não acordar de manha

Bem, como toda a gente sabe, dormir sabe mesmo bem. Por isso, quanto mais se dormir, melhorOutra razão é a televisão. Claro que é um meio de informação muito útil, mas até o telejornal entrar no ar as perspectivas são demasiado más para o ser humano. Claro que especialistas não corroboram esta ideia, mas esses gajos não vêm televisão, por isso não sabem do que estão a falar. Estão postos de parte. Mas quem acorda de manha e não tem nada para fazer, geralmente liga a televisão. Qualquer psicanalista diria, através da análise de actos falhados (porque ninguém quer ligar a televisão) que temos tendência masoquistas. O que se torna numa ideia aceitável quando assistimos a casos verdadeiramente desesperantes e os apresentadores com aquela cara de quem quer mesmo saber, e está plenamente confiante que a estação para onde trabalhar arduamente vai fazer qualquer coisa em relação aos vitimados. Não Obstante, é interessante.Outro factor, que nos remete para um estado compreendido entre coma e morte cerebral, são os concertos que ocorrem em directo. Por causa desses talentosos cantores, digo SIM à eutanásia. A diferença entre ouvir Michael Carreira e sentarmo-nos numa cadeira com ferros repletos de ferrugem ou tomar banho no Rio Douro é que há pessoas que tiram cursos para nos curarem infecções. Ainda é cedo para Mercenários entrarem para a Ordem dos Médicos. Como qualquer pessoa que já jogou CS, a expressão que mais me ocorre quando assisto a isto é “ HeadShot”, vá-se lá saber porque…Para finalmente acabar, porque quem lê começasse a aperceber que eu de vez em quando acordo de manha, nova tristeza é ver os actores do Malucos do Riso a interpretar papeis para os quais as suas carreiras não os prepararam. Nem que sejam já experientes ou assistido a algum espectáculo do Fiel ou Infiel. Ter piada é difícil, tentar ter piada é o caminho mais fácil para a vergonha, mas em directo é inovador. E assim, vemos ate às 13 horas actores com carreiras já estabilizadas, feitas, no limiar do precipício e dar um passo em frente.

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